sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Os vinhos monovarietais!

Uma das primeiras questões que é colocada no ato de compra de um vinho é a escolha das castas. Se, para alguns apreciadores a escolha é fácil para outros não. Há medida que vamos experimentando diferentes castas e blends (combinação de castas) vamos registando as nossas preferências.

O que são afinal os vinhos monovarietais?

Estamos a falar de vinhos produzidos apenas com uma casta e que têm crescido bastante no mercado. Muitas vinícolas têm criado excelentes monocastas com o intuito de valorizar ao máximo as castas da região. Desde o Alvarinho na região dos Vinhos verdes até ao Syrah no Alentejo, estes vinhos são por vezes mal vistos pois segundo alguns argumentos, só se consegue atingir o equilíbrio perfeito com a combinação das castas. Se para um enólogo é desafiante conseguir um blend excelente, arrisco a dizer que fazer um grande vinho com uma casta é estimulante.

Vemos no mercado alguns sucessos conhecidos como os monovarietais da Casa Ermelinda Freitas, Alvarinho Soalheiro e o verdelho da Herdade do Esporão.
A grande vantagem dos vinhos monocasta é o facto de facilitar a escolha do consumidor não tão experiente. Ao simpatizar com um Syrah do Alentejo, será fácil apreciar qualquer vinho com a mesma casta e região. No caso dos blends a tarefa torna-se mais complicada pois com o aumento das combinações possíveis e percentagens distintas de cada casta, torna-se mais difícil na previsão da degustação.


Por fim, considero que estes vinhos também permitem descobrir a verdadeira identidade e singularidade de cada casta. Para quem quer aprofundar o conhecimento no mundo vinícola e compreender melhor os blends deverá primeiramente entender cada casta.

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